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1.
Arq. neuropsiquiatr ; 62(2b): 421-428, jun. 2004. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-362205

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a eficácia da dexametasona como uma terapia adjunta à antibioticoterapia em crianças com meningite meningocócica. MÉTODO: Foram avaliadas 81 crianças com diagnóstico de meningite meningocócica e hospitalizadas sequencialmente no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, com o objetivo de avaliar a presença de sequelas em 4 diferentes grupos de pacientes, segundo a administração da dexametasona: Grupo I - 25 pacientes, que receberam a primeira dose pelo menos 10 minutos antes da introdução da antibioticoterapia; Grupo II - 19 pacientes que receberam o corticosteróide de modo concomitante à antibioticoterapia; Grupo III - 14 pacientes, nos quais a dexametasona foi administrada após o início do esquema antibiótico; Grupo IV - 23 pacientes que não receberam dexametasona. A avaliação das características clínicas e laboratoriais no momento da internação demonstrou que os 4 grupos poderiam ser considerados homogêneos. RESULTADOS: Algum grau de sequela ocorreu em 16 (26,22%) dos sobreviventes e 23 pacientes (28,39%) apresentaram sequelas ou faleceram. O período médio de seguimento neurológico foi 36,97 meses e foram detectadas alterações neurológicas em 16,17% dos pacientes. Não se observaram diferenças significativas em relação a presença de seqüelas neurológicas entre os 4 grupos, não havendo também diferenças entre as crianças do grupo IV em relação ao agrupamento das crianças dos grupos I e II ou mesmo I, II e III. A presença de disacusia ocorreu em 11,11% dos pacientes, também não havendo diferenças entre os 4 grupos. A avaliação psicológica foi realizada através dos testes WPSSI and WISC. Foi detectada a presença de deficiência mental leve em um paciente do grupo I e em outro do grupo III. A avaliação global das sequelas (neurológicas, auditivas e cognitivas) também não mostrou haver diferenças significativas entre os 4 grupos. A comparação conjunta das crianças dos grupos I e II e também dos grupos I, II e III com as do grupo IV, também não permitiu a verificação da presença de diferenças significativas em relação a utilização ou não do corticosteróide. CONCLUSAO: A dexametasona não foi efetiva na redução de sequelas em crianças com meningite meningocóccica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Dexametasona/uso terapêutico , Glucocorticoides/uso terapêutico , Meningite Meningocócica/complicações , Meningite Meningocócica/tratamento farmacológico , Antibacterianos/uso terapêutico , Quimioterapia Adjuvante , Resultado do Tratamento
2.
Arq. neuropsiquiatr ; 52(4): 457-65, dez. 1994. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-150510

RESUMO

Os desempenhos em testes neuropsicológicos de trinta pacientes, com diagnóstico de demência leve ou moderada baseado nos critérios do DSM-III-R, com escore no Mini-exame do Estado Mental inferior a 24 pontos e escolaridade mínima de 4 anos, foram comparados aos de trinta voluntários normais equiparados quanto a idade, escolaridade e sexo. Foram calculadas as sensibilidades e especificidades dos testes na distinçäo entre doentes e controles normais. Dentre os testes empregados, o que demonstrou maior acurácia nesta distinçäo, calculada através de curva ROC, foi o de informaçäo-memória-concentraçäo de Blessed, seguido em ordem decrescente de acurácia, pelos de construçäo (cópias de figuras simples), memória verbal tardia (após 5 minutos), reconhecimento de 10 figuras e fluência verbal (animais). Seis testes de aplicaçäo e interpretaçäo simples (fluência verbal, percepçäo visual, memória visual incidental, cálculo, desenho de um relógio e memória tardia após 5 minutos) permitiram definir funçäo linear discriminante que revelou elevada capacidade de discriminaçäo entre pacientes e controles, na amostra. Esta funçäo deve ser submetida à comprovaçäo ou em outra casuística. Em virtude da simplicidade e rapidez de aplicaçäo, poderá ser associada ao MEM para identificar indivíduos com demência e indivíduos sadios em estudos epidemiológicos


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Demência/diagnóstico , Testes Neuropsicológicos , Distribuição por Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Estudos de Casos e Controles , Curva ROC , Sensibilidade e Especificidade , Distribuição por Sexo
3.
Arq. neuropsiquiatr ; 48(2): 236-40, jun. 1990. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-85471

RESUMO

A doença de Lafora está incluída entre as epilepsias mioclônicas progressivas. A despeito do fato de que a demência é achado constante nesta doença poucos estudos relatam a marcha de progressäo da mesma. Realizamos ampla testagem neuropsicológica em dois casos com diagnóstico precoce de doenças de Lafora. A testagem neuropsicológica inicial foi realizada antes do início da deterioraçäo mental em ambos os casos. No primeiro caso, testagens neuropsicológicas seriadas demonstraram demência rapidamente progressiva. Todas as testagens destes doentes mostraram acometimento severo de funçöes relacionadas ao lobo parietal direito. Funçöes corticais superiores relacionadas a processos intelectuais e linguagem foram melhor preservadas em ambos os casos. As funçöes relacionadas à praxia construtiva, memória e conceitos e processos abstratos foram mais severamente acometidos. Estes dados sugerem que a deterioraçäo mental é manifestaçäo precoce da doença de Lafora, mesmo em uma etapa em que a vida social e cultural desses pacientes ainda näo foi afetada. Funçöes cognitivas relacionadas ao hemisfério dominante foram menos acometidas que aquelas relacionadas ao hemisfério näo dominante. A fisiopatologia do acometimento assimétrico de funçöes corticais superiores nesta doença merece ser melhor estudada


Assuntos
Adolescente , Adulto , Humanos , Masculino , Demência/complicações , Epilepsias Mioclônicas/complicações , Córtex Cerebral/fisiopatologia , Dominância Cerebral , Epilepsias Mioclônicas/diagnóstico , Epilepsias Mioclônicas/fisiopatologia , Testes Neuropsicológicos , Lobo Parietal/fisiopatologia
4.
Arq. neuropsiquiatr ; 45(2): 109-18, jun. 1987. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-41466

RESUMO

Foram estudados 64 casos de doença de Parkinson idiopática mediante aplicaçäo de questionário de 30 itens de avaliaçäo neuropsicológica. Os casos com desempenho abaixo do normal e que preenchiam os critérios de demência do Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais, terceira ediçäo (DSM III) foram considerados demenciados. O resultado dessa avaliaçäo mostrou que a taxa de prevalência de demência no grupo de parkinsonianos estudado foi de 18,7%. Pacientes com desempenho abaixo do normal apresentavam oligocinesia em maior grau que o grupo dos normais. Das funçöes neuropsicológicas, as mais afetadas foram: memória imediata, abstraçäo, gnosia visual, cálculo, funçäo motora dinâmica das mäos, praxia construtiva e memória recente. Discutem-se os dados encontrados e comparam-se com os da literatura


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Demência/complicações , Doença de Parkinson/complicações , Inquéritos e Questionários
6.
Arq. neuropsiquiatr ; 43(2): 119-32, jun. 1985. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-1189

RESUMO

Os autores apresentam versäo simplificada da investigaçäo neuropsicológica segundo Luria, baseando-se naquela de Christensen. É feita "qualificaçäo" dos sintomas que säo associados e correlacionados a estrutura anatômicas cerebrais, segundo o conceito de sistemas funcionais.


Assuntos
Humanos , Córtex Cerebral/lesões , Atividade Nervosa Superior , Testes Neuropsicológicos , Cérebro/fisiologia
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